Eu disse-te que não ia deixar o peso da tua vida arrastar-me. E aguento-me bem, forte e firme na base do que sou e do que sei que és. Mas, em alturas como estas, em que estás longe e longe ficou o toque, o calor da tua pele, o que te disse torna-se inválido numa demonstração da insegurança que traz a ideia de nunca mais voltares para mim. Pois eu não vivi, e sou, como tantas vezes te digo, inexperiente nesta vida. Nada do que fiz até hoje possui algum tipo de significado, nada posso levar para o fundo da terra caso este seja o meu último dia.
(Houve uma ligeira interrupção, chego a acreditar que lês mentes.)
Ontem disse-te que não ia deixar o peso da tua vida arrastar-me. Mas hoje acordei e mais um dia passou, um dia ao qual trouxeste loucura e significado. E no final, perguntei-me, foi apenas a mim que isto trouxeste? Eu sou a inexperiente, a limitada que tudo aceita, e um destes dias vais perceber o quão cansativo é nada te ser negado ou facilitado.
Hoje acordei e ontem era apenas uma tábua rasa.
(Houve uma ligeira interrupção, chego a acreditar que lês mentes.)
Ontem disse-te que não ia deixar o peso da tua vida arrastar-me. Mas hoje acordei e mais um dia passou, um dia ao qual trouxeste loucura e significado. E no final, perguntei-me, foi apenas a mim que isto trouxeste? Eu sou a inexperiente, a limitada que tudo aceita, e um destes dias vais perceber o quão cansativo é nada te ser negado ou facilitado.
Hoje acordei e ontem era apenas uma tábua rasa.
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