domingo, 12 de dezembro de 2010

metropolitano de lisboa

E o acordeão toca. Toca, toca, deixa-o tocar. Uma moeda cai para o copo, Obrigado, hoje já dá para um café. Maldito vício nacional, droga estimulante da acção. A esta hora, ninguém corre excepto o tempo, minha mãe das redundâcias. Estimo-o muito, minha mãe. E se não pudéssemos dizer a palavra não? Não a diria. Porque tudo é possível. Ou talvez não. Ontem, quis sonhar que voava.
Mas estou presa aos carris sem destino.

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