Já lá vai muito tempo desde que eu decidi que talvez não valesse a pena viver apenas no meu mundo, ser quem eu era e não me importar com o que os outros pensavam. Porque, afinal, toda a gente se interessa por isso, ninguém é uma ilha isolada. Decidi, então, juntar-me ao mundo dos «outros», integrar-me, fingir que era uma rapariga normal, que fazia coisas normais, que tinha interesses normais e que falava normalmente. Não resultou bem assim. Não podemos fugir de quem somos, por mais que se enterre os valores e os gostos com camadas e camadas de repulsa aos impulsos básicos de inquisição, correcção e perfeccionismo.
É que eu já me esqueci do que era ter gosto em aprender tudo, e já me esqueci de tudo o que aprendi.
Tenho saudades do meu mundo, do meu ambiente, da minha vida.
É que eu já me esqueci do que era ter gosto em aprender tudo, e já me esqueci de tudo o que aprendi.
Tenho saudades do meu mundo, do meu ambiente, da minha vida.
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