segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A calma brisa da noite

A calma brisa da noite. O silêncio apenas interrompido por pequenos ruídos, imperceptíveis no ambiente citadino diário.
No vazio, encontramo-nos como seres, consciência. Fazemos as questões mais absurdas e ignoramos as respostas mais óbvias. Óbvias como parte de nós, como parte instintiva que nos guia inconscientemente.
À calma brisa da noite, somos animais à procura de calor. Mas não o puderemos nunca encontrar, pois é ele que nos encontra, no nosso desespero mais intímo e sofrido. É ele que nos encontra na nossa paixão e loucura que no fundo são o mesmo, neste nosso corpo animal.
O dia espera longe. Mas, por enquanto, procuramos a nossa vida que foge entre os dedos que nem água. E conformamo-nos com a ideia de que a luz há-de chegar nos primeiros raios de sol da manhã.

Sem comentários:

Enviar um comentário